A jornalista Ana Zimmerman anunciou sua demissão da RPC, afiliada da Globo no Paraná, em uma despedida emocionante que marcou o fim de uma carreira de quase três décadas na emissora. Em uma publicação nas redes sociais, Ana relembrou o início de sua trajetória e refletiu sobre o momento: “Quando era jovem tinha o sonho de ser jornalista para contar histórias. A realidade foi incrível, mais que tinha sonhado!”.
Ana compartilhou que a última reportagem exibida no “Fantástico”, sobre um jovem em busca dos pais biológicos, foi o grande final de sua jornada na TV. “Foi o último mesmo, pra mim. Um grande final para minha história na TV!”, escreveu. Ela destacou que durante esses anos realizou matérias para o “Fantástico”, “Jornal Nacional” e “Jornal Hoje”, além de entradas ao vivo no “Bom Dia Brasil”. Também lembrou com carinho do “Globo Repórter” sobre as belezas do seu estado natal, o Rio Iguaçu, destacando o esforço e as viagens que marcaram sua carreira.
Com uma trajetória intensa, Ana relembrou as muitas histórias contadas, desde reportagens de grande impacto até matérias locais sobre buracos nas calçadas ou postes caídos. “Sabia contar bem essas histórias”, afirmou. A jornalista, que entrou nas casas dos espectadores por quase três décadas, destacou que não se arrepende de nada. “Vivi quase três décadas entrando na sala, no quarto das pessoas, na TV do restaurante ou na tela do celular. Sempre fui fiel à verdade.”
Em tom emocionado, Ana Zimmerman agradeceu pelo carinho do público, pelas conversas, pelos elogios e até pelo “café passado na hora” durante suas pautas. Ela contou que o maior reconhecimento sempre foi ouvir de um telespectador: “Quando você falava, eu sabia que podia acreditar.”
Apesar das dificuldades enfrentadas, como horários longos e pautas desafiadoras, Ana encerrou seu depoimento com resignação. “Muito perrengue também. Sem horário para acabar. Mas tudo acaba. A contadora de história foi desligada.” Sobre os motivos da demissão, foi sucinta: “Não vale a pena contar o porquê (que nem sei ao certo). Alguém não me quis mais.”
