A apresentadora Adriane Galisteu, última namorada do piloto Ayrton Senna, fez críticas à série “Senna”, lançada pela Netflix, por considerar que sua história foi minimizada na produção. Em uma postagem nas redes sociais, Galisteu comentou que o projeto não fez justiça à relevância de seu relacionamento com o piloto de Fórmula 1, que faleceu tragicamente em 1994.
“Assisti à série e percebo que a história que vivi ao lado de Ayrton foi resumida a um recorte quase insignificante. É como se os 405 dias que compartilhei com ele não tivessem peso algum”, afirmou a apresentadora. “Meu relacionamento com ele não foi apenas público, mas também marcante para ambos. É uma pena que isso tenha sido ignorado.”
A série dedica apenas pouco mais de dois minutos à relação de Adriane e Ayrton, enquanto outros romances do piloto, como com Xuxa Meneghel, receberam destaque mais robusto. A produção chega a explorar o envolvimento de Senna com Xuxa em um episódio inteiro, o que gerou comparações e questionamentos nas redes sociais sobre os critérios adotados na narrativa.
Apesar da insatisfação, Adriane destacou que sua crítica não é direcionada à atriz Julia Foti, que a interpretou. “A Julia foi sensível e respeitosa, tanto na atuação quanto na maneira como abordou a história. A minha questão é com a forma como a produção escolheu apresentar a vida do Ayrton”, comentou.
Galisteu também ressaltou a importância do livro “Caminho das Borboletas – Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna”, escrito por ela em parceria com o jornalista Nirlando Beirão, que narra os detalhes do relacionamento. “Minha história está ali, com todas as nuances e sentimentos reais. Quem quiser saber mais, pode recorrer ao livro.”