Um dos grandes sucessos de bilheteria de 2024, o filme “É Assim que Acaba”, estrelado por Blake Lively e Justin Baldoni, saiu das telas para virar o centro de uma disputa judicial. A atriz entrou com um processo contra seu ex-colega de elenco, acusando-o de assédio sexual, difamação e condutas inadequadas durante as gravações.

De acordo com informações divulgadas por veículos como TMZ e People, Blake Lively relatou que o ambiente no set era “hostil e insustentável”. Ela afirma que Baldoni, que também dirigiu o longa, teria se envolvido em comportamentos que prejudicaram sua reputação e violaram os limites profissionais. Entre as acusações estão relatos de que Baldoni teria feito comentários inapropriados, compartilhado imagens indevidas e feito menções constantes ao peso de Lively e ao seu antigo vício em pornografia.

Outro ponto de conflito teria sido as cenas íntimas do filme. A atriz alegou que algumas dessas cenas foram inseridas sem seu consentimento prévio e que Baldoni teria ultrapassado o tempo estipulado em uma sequência de beijo. Os desentendimentos se intensificaram durante a pós-produção, quando ambos discordaram sobre a visão final da obra e o desenvolvimento da personagem principal.

Em resposta às acusações, o advogado de Baldoni, Bryan Freedman, negou veementemente as alegações, classificando-as como “falsas e difamatórias”. A defesa afirmou que Lively teria ameaçado abandonar as filmagens e boicotar a promoção do longa após seu lançamento. Além disso, rumores indicam que a atriz estaria trabalhando em uma nova versão do filme, com a colaboração de seu marido, Ryan Reynolds.

O caso trouxe à tona discussões sobre os limites éticos no ambiente de trabalho em Hollywood e a necessidade de respeito mútuo entre artistas e diretores. A batalha legal entre os dois atores promete repercutir nas próximas semanas, enquanto o público aguarda desdobramentos sobre as acusações e os impactos para suas carreiras.