Um exame de DNA realizado em novembro descartou qualquer vínculo biológico entre Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo de 50 anos, e o apresentador Gugu Liberato. A coleta das amostras foi realizada no Jardim Paulista, em São Paulo, com a participação de dois irmãos e da mãe de Gugu, Maria do Céu. O laudo, analisado por duas equipes distintas, concluiu que Antonio Augusto Moraes Liberato não é o pai biológico de Ricardo.

Ricardo havia movido uma ação de investigação de paternidade em 2023, alegando ser fruto de um relacionamento que Gugu teria tido na década de 1970, quando ainda era adolescente. Em nota, o empresário afirmou que não comentaria o resultado do exame, enquanto o advogado das filhas de Gugu, Nelson Wilians, elogiou o rigor técnico do procedimento, declarando que o resultado foi “aprovado com louvor”.

O empresário relatou que sua mãe conheceu Gugu em uma padaria no bairro de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, em 1973, e que o relacionamento entre os dois resultou em sua gravidez. Segundo Ricardo, sua mãe perdeu contato com Gugu antes do nascimento dele e criou o filho de forma independente. A dúvida sobre sua paternidade o acompanhou por toda a vida e motivou a ação judicial.

Após a morte de Gugu em 2019, em Orlando, nos Estados Unidos, a partilha do patrimônio do apresentador foi realizada em agosto de 2024. O testamento reconheceu seus três filhos como herdeiros principais, cada um recebendo 25% do espólio. Outros 5% foram destinados a sobrinhos, e a mãe de Gugu ficou com uma pensão vitalícia. Ricardo Rocha havia solicitado o bloqueio de parte do patrimônio enquanto aguardava a decisão da Justiça, alegando que teria direito à herança caso o vínculo fosse confirmado.

Com a conclusão do exame de DNA, a ação judicial perde sua base, encerrando um capítulo que envolveu polêmicas e expectativas em torno do legado de Gugu Liberato.