A Globo anunciou na terça-feira (12) uma ampla reestruturação na área de Tecnologia, acompanhada da saída de diretores e da chegada de novos nomes, em preparação para a implementação da DTV+, também chamada de TV 3.0. O novo padrão da televisão aberta brasileira promete integrar a transmissão tradicional à tecnologia digital, com melhorias na qualidade de imagem e som e recursos interativos para o público.

No comunicado interno assinado pelo diretor de Tecnologia, Raymundo Barros, a emissora destacou que a transformação permitirá que a programação da TV Globo seja oferecida como “um conjunto de experiências digitais interativas”, com novos modelos de monetização alinhados ao conteúdo. Segundo Barros, a digitalização complementa o ecossistema de produtos digitais da Globo, possibilitando uma abordagem unificada e mais ágil na criação de experiências multiplataforma.

A mudança estrutural resultou na saída, até o fim do ano, de Wanderley Baccala, responsável pela implantação do hub digital da Globo, e de Paulo Rabello, que liderou processos tecnológicos e operacionais de produção e distribuição de conteúdo. Barros ressaltou as conquistas e a parceria dos executivos, afirmando que deixam sucessores preparados para dar continuidade à evolução da área.

Para a nova etapa, foram anunciados Marcelo Bossoni como diretor de Produção de Conteúdo; Marcelo Souza à frente da diretoria de Experiência, Entrega e Monetização; e Carolina Duca no comando da diretoria de Infraestrutura e Telecom. Eles se juntam a Maurício Félix (Plataformas Core e Segurança da Informação), Carlos Octávio Queiroz (Dados, IA e Parcerias) e Vanina Lages (Governança e Estratégia da Tecnologia).

Com a DTV+, a Globo pretende não apenas modernizar sua transmissão, mas também oferecer novas formas de interação e consumo de conteúdo, fortalecendo a convergência entre TV e ambiente digital.